O ensino em Espanha é realmente diferente do nosso país. Não posso dizer que seja melhor nem pior, é diferente!
Uma das coisas melhores daqui é termos realmente a oportunidade de experimentar, ver como se faz e aprender com os melhores. Foi o que aconteceu em Toledo, de 11 a 15 de Maio, no módulo intensivo do Máster.
Durante 5 dias estivemos na cidade, outrora capital de Espanha, a colocar em pratica o que estudámos, a visitar empresas dedicadas à gestão cultural e no caso de meu grupo de trabalho - Conventos de Toledo - a visitaros espaços religiosos da cidade. Ufa, que são muitos!!!
Se eu não tinha dúvidas que não tenho perfil para freira, agora estou completamente consciente disso.
Chocou-me verdadeiramente a vida que levam - levantam-se às 6h, rezam quase toda a manhã, às 11h almoçam, voltam a rezar, na época alta aproveitam para fazer bolos - Mazapan (que não chegam aos calcanhares dos nossos doces conventuais) - rezam mais um bocadinho, às 18h têm a missa, às 19h jantam, rezam novamente e às 21h já estão na cama (se calhar ainda há tempo para mais uma reza)...A vida social é realizada entre elas. A visita das famílias só está permitida aos domingos e com uma grade pelo meio (deve ser com medo que as raptem!). Não é permitida a entrada de ninguém de fora do convento, excepto o Sr. Padre e o médico (no caso de a freira estar muito debilitada, na impossibilidade de se deslocar a um centro de saúde, é claro!)
O mais espantoso é que existem freiras com a idade da minha irmã!!! Eu não tive coragem, mas bem que me apeteceu (mais que 10 vezes) perguntar-lhes o que faziam a´li, o que era isso do chamamento religioso, da vocação. Será isso tão grandioso para abandonarem os seus lares, amigos, pais, sei lá...para viverem uma vida sem pitada de adrenalina, sabendo sempre o que vão fazer no dia seguinte, enclausuradas numa realidade só delas, voltada para a pobreza e obdiência?! Verdade que não percebo!
Se eu não tinha dúvidas que não tenho perfil para freira, agora estou completamente consciente disso.
Chocou-me verdadeiramente a vida que levam - levantam-se às 6h, rezam quase toda a manhã, às 11h almoçam, voltam a rezar, na época alta aproveitam para fazer bolos - Mazapan (que não chegam aos calcanhares dos nossos doces conventuais) - rezam mais um bocadinho, às 18h têm a missa, às 19h jantam, rezam novamente e às 21h já estão na cama (se calhar ainda há tempo para mais uma reza)...A vida social é realizada entre elas. A visita das famílias só está permitida aos domingos e com uma grade pelo meio (deve ser com medo que as raptem!). Não é permitida a entrada de ninguém de fora do convento, excepto o Sr. Padre e o médico (no caso de a freira estar muito debilitada, na impossibilidade de se deslocar a um centro de saúde, é claro!)
O mais espantoso é que existem freiras com a idade da minha irmã!!! Eu não tive coragem, mas bem que me apeteceu (mais que 10 vezes) perguntar-lhes o que faziam a´li, o que era isso do chamamento religioso, da vocação. Será isso tão grandioso para abandonarem os seus lares, amigos, pais, sei lá...para viverem uma vida sem pitada de adrenalina, sabendo sempre o que vão fazer no dia seguinte, enclausuradas numa realidade só delas, voltada para a pobreza e obdiência?! Verdade que não percebo!
Voltando ao tema do módulo intensivo, posso-vos dizer que me diverti muito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário